Balaustrada

1 12 2013

Gosto muito que os alunos coloquem perguntas desafiantes, daquelas que nos obrigam todos a partir à procura de uma resposta. Confesso que gosto particularmente quando sou eu a primeira a encontrar uma resposta num livro. É uma forma de lhes demonstrar que, por muito eficaz que seja pesquisar na Internet, os livros não deixam de ser um recurso muito fiável.

Desta vez a pergunta foi: “continua a chamar-se balaustrada se não tiver balaústre?” A resposta foi encontrada no Dicionário de Termos de Arte e Arquitectura:
Balaustrada





Ficções

7 07 2012

A primeira vez que li A Obra ao Negro, de Marguerite Yourcenar, tinha pesadelos. Diziam-me que eu acordava toda a casa aos gritos pelo Zenão, a avisá-lo dos perigos que o espreitavam. Nesses dias, as minhas conversas iam sempre ter ao Zenão, às suas aventuras, viagens, conversas e experiências. Havia quem me perguntasse de onde é que eu conhecia uma pessoa tão estranha e ficasse surpreendido por eu dizer que se tratava de uma personagem de ficção. Ainda hoje não sei se o mérito é da escritora que criou uma personagem tão verídica, ou se o meu eu adolescente era muito sugestionável. Tenho de reler o livro para tirar as teimas. Mas… sempre que pego no livro recuo tão fortes a impressão que me deixou.





Leitura

4 05 2011

De uma assentada recebi duas sugestões, que apesar de serem imperdíveis, eu vou perder por não estar em Lisboa:

A primeira é já amanhã: uma tertúlia com o Professor Mattoso e todos os coordenadores da História da Vida Privada em Portugal.

A outra é mais para o fim do mês (no ano passado foi um sucesso, que eu sei):





Sorriso

12 03 2006
Dá-me um sorriso ao domingo
Para à segunda eu lembrar
F. P.




Poemas do Gin Tónico

8 03 2006

RIFÃO QUOTIDIANO
 

Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia

chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a

é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece

 

Mário Henrique Leiria
in "Novos Contos do Gin Tónico"